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Huni Kuin – Baimuka

Essa medicina foi feita por Baimuka, um Txai Huni Kuin da terra indigena do Karapanã, no rio Tarauacá. O rapé foi elaborado com um Tabaco forte tipo Sabiá e com cinza de caneleiro, uma cinza bem tradiconal do povo da região, acrescido de uma erva bem cheirosa da tradição deles chamado Xipaô na sua língua. Uma erva rara que cresce como parasita em palmeiras.

O caneleiro também é conhecido como canela de velho, tem uma variedade que fica menor e tem um que cresce grande mas é da mesma família com as mesmas propriedades medicinais. Esta planta atua na redução das dores e das inflamações na região das articulaçõe, dores na coluna, artrose, artrite reumatóide, bursite, reumatismo, purificação do sangue e muito mais.

Todos os produtos são vendidos como amostras botânicas, sem reivindicações expressas ou implícitas para um propósito ou uso específico. Todas as informações fornecidas, são apenas para fins de pesquisas educacionais, científicas, etnográficas e históricas.

Sobre a etnia Huni Kuin

Os Huni Kuin – Povo Verdadeiro é como se auto-identifica a maior etnia indígena do tronco linguístico Pano do Brasil. Hãtxa Kuin é o nome dado  a língua Huni Kuin, que se caracteriza enquanto uma variação linguística específica dos Huni Kuin.

Também conhecidos por Kaxinawá – Povo do Morcego, os Huni Kuin no Brasil estão situados no Estado do Acre, com população total em torno de 7,9 mil membros, representando 45% da população indígena acriana.  Já em território Peruano, estima-se que sua população total seja de aproximadamente 2,1 mil membros, distribuídos em 11 comunidades nativas oficialmente reconhecidas.

No Acre os Huni Kuin encontram-se fragmentados em mais de 100 aldeias contidas em 12 terras indígenas que cortam os rios: Breu, Envira, Humaitá, Jordão, Muru, Purus e Tarauacá. Cabe destacar que há também um contingente populacional expressivo localizado na capital Rio Branco, e nas cidades de: Feijó, Jordão, Manuel Urbano, Marechal Thaumaturgo, Santa Rosa do Purus e Tarauacá.

Esta etnia se destaca pelo protagonismo pioneiro de organização interna em Associações e Cooperativas. No ano de 1988  foi criada sua primeira associação: Associação dos  Seringueiros Kaxinawá do Rio Jordão – ASKARJ, e atualmente tem-se registro de pelo menos 13 associações Huni Kuin ativas que vem atuando intensamente em prol da valorização cultural de seus conhecimentos tradicionais e ancestrais. Nesse sentido, o povo verdadeiro tem investido no registro de mitos, cantos e técnicas de artesanato, promoção de rituais e festas tradicionais, realização de festivais culturais que geram intercâmbios entre aldeias,  manutenção de parques medicinais de cura e incentivo ao aprofundamento no sistema xamânico Huni Kuin entre outros aspectos que envolvem educação, cultura e espiritualidade.

Tabaco: Sabiá
Cinza: Caneleiro
Complemento: Xipaô

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